terça-feira, janeiro 01, 2008

De volta num país sem volta a dar

Costuma-se dizer Ano Novo, Vida Nova.
Não acredito muito em adágios populares mas que este blogue estava morto é um facto.
Tão morto mas tão morto que foi um caso sério para conseguir reaver chaves e códigos de acesso.
Mas o que vou eu aqui fazer, ou escrever?
Digamos que pessoalmente o ano não me correu mal, duvido que o próximo me corra tão bem, mas a nível do pedaço de território que me rodeia e a que determinada altura alguém decidiu chamar de Portugal isto meus caros e caras...
Diz-se que começou com um filho à porrada à mãe mas como se pode ler no livro de Djanira Couto já muito antes de Henrique que existia por cá gente conformada e desorganizada.
De lá para cá pouco mudou. Hoje estamos conformados com a desorganização em que se encontra o país. E se na altura éramos governados por um complexado de Electra (até nisso éramos "sui generis" pois quem normalmente bate nas mães são as filhas e não os varões) hoje somos governados por um senhor que ainda acredita, mas mesmo muito, que é engenheiro. Ele até inaugura obras públicas com lápides a dizer Eng.
"Para um país mais pobre, para um país mais justo..." Quem se pode esquecer deste famoso deslize do Zé.
No fundo é tudo isto e provavelmente o agravar da situação que nos espera em 2008.

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