segunda-feira, março 19, 2012

Lixívia Salazar. A branquear desde 1970!

A fina flor da direita cristã conservadora em Portugal sai-se com esta a partir do minuto 47 no Moeda de Troika da RTP Informação.
Apreciem a qualidade humana da bicha pseudo-escritora.
(...) Morreram muito poucas pessoas na longa noite do Salazar. Assim mandadas matar umas 30 pessoas. Não chega a 30...(...)
Ela a propósito da calinada sobre Cacilhas "não pertencer" a Almada assume-se com uma besta. Ela de si já disse o bastante.
O que começa a ser demasiado perigoso é a constante banalização dos crimes da ditadura salazarista. Ele é bustos de "decoração", revistas de "cultura", "vinho"... E qualquer dia quem sabe dar reformas a agentes da PIDE. Esperem! O Cavaco já deu o aval a esta ideia quando era primeiro-ministro.
É todo um mundo velho que nos é trazido de bandeja escondendo atrás da cortina todo o lodaçal e imundice humana de que foi constituída toda a "longa noite" de 39 duros e obscuros anos. Começo a acreditar que este assunto já há muito ultrapassou as marcas do limite e o impensável torna-se realidade a cada dia que passa.
Uma das características da lixívia é a corrosão das fibras do tecido em que actua enfraquecendo-o gradual e lentamente. Acho que está na hora de se rasgar mesmo com este ultraje à memória das muitas vítimas de um dos regimes mais tenebrosos da Europa. Estamos seriamente atentos a novos episódios desta novela que nunca devia ter visto a luz do dia. Tal como jamais ver o defunto representante da mais negra história recente deste país (que de sem rumo ainda corre o risco de ir parar de novo às mãos de uma ditadura nacionalista) se reerguer do mundo do qual já tarde se lhe juntou.

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