segunda-feira, abril 23, 2012

O terrorista cultural tripeiro


Tentar explicar o que se passou na Escola da Fontinha só pode ser visto à luz do modelo autoritário de um homem que acabou com praticamente toda a vida cultural no Porto para instituir corridinhas de aviões e de carros que o próprio se confessa e mostra fã. A população do Porto, a que vota nele assim o ditou nas eleições. Preferem coisinhas a voar e andarem pelo chão à velocidade da luz tal como Rio gosta de ver pessoas que tiveram a triste ideia de fazer um centro de acontecimentos culturais, serem de igual forma arrastados e a voar do projecto Es.Col.A a fora.
Este ser que de cultura deve gostar tanto como eu de tripas não só é inimigo deste tipo de iniciativas como é inimigo da democracia. Um dia disseram-me que ele é o sucessor na liderança do PSD e futuro primeiro-ministro. Deus nos livre! Porra! O gajo mandava logo fechar o Teatro Nacional, a Ópera e a Orquestra e tudo o que fosse Museu ou respirasse Cultura e faria das tripas coração para meter cá de novo a fórmula 1 e os aviõezinhos quem sabe agora à porta de São Bento para ter uma melhor visto sobre o acontecimento.
Aquela cidade tem o que merece. Pelo menos durante mais 1 ano e meio. Depois? Depois se o reelegerem não se queixem porque infelizmente a democracia tem destas coisas. O povo vai votando nos Rios e Loureiros e Felgueiras e Isaltinos (não era suposto este já estar com os costados numa cela no Linhó?) e depois os cidadãos que se lixem. Sim porque povo que vota nesta gente não são civilizados nem sequer cívicos. São apenas gente que se dirige a uma urna de voto para eleger figuras de estilo.
Mas numa coisa vai ele bem treinado. Em terrorismo oficial porque até Bombeiros, essa instituição até agora respeitada por muitos portugueses, ele usou como ninjas nas suas políticas de autêntica ditadura contra a Cultura deste país e em particular na cidade que governa a belo prazer mais a tropa de elite preferida por ele e por Passos.

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